terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cargos comissionados e militância política

Diego Martins Bueno
Primeiramente quero dizer que senti grandes saudades deste espaço do JN, e faço o retorno após algumas semanas de ausência.
Já faz tempo que presencio uma militância política que atua de forma irracional em Várzea Paulista, que não sei exato quais partidos à formam, nem quem são seus militantes, certo apenas de que estão empregados na máquina pública, são cargos, fazem parte da folha de pagamento da prefeitura desta cidade, governada pelo PT.
Uma militância que se diz de esquerda, o que no meu ver dá a impressão de que estão contra tudo e realmente parece estar do lado contrário, com certeza ao contrário do foco também, se perdem em temas vazios, tem total desapego com as ditas políticas neoliberais, e esquecem portanto, que o próprio esquerdista do passado; o Lula, hoje, é um neoliberal, apóia os pedágios, é a favor de privatizações, ou pelo menos se coloca de forma omissiva com relação ao seu incisivo discurso do passado.
Estes “esquerdistas” parecem viver uma democracia de Fidel Castro, pois democrático mesmo só nas balelas palavras que usam, na real um comunismo ditador de um governo que usa escudos contra “cutucões”. Que tanto se preocupa em se defender que até não responde à simples cartas protocoladas de perguntas óbvias e de fácil resposta.
De uma vez por todas sinto que, mais uma vez, Várzea dá um passo para trás quando se trata de militância política e ações públicas. Eu também não me sinto preparado às vezes, pois aqui tudo pode acontecer, se temos democracia? Até acho que sim, mas uma democracia com ares de Dops (Departamento de Ordem Política e Social, foi o órgão do governo brasileiro criado durante o Estado Novo, cujo objetivo era controlar e reprimir movimentos políticos e sociais contrários ao regime no poder).
Onde um governo que hasteia bandeira vermelha, coloca suas estrelinhas na frente, para não perder terreno, mas que no fim as despreparadas estrelinhas acabam por se perder. A política usada pela tal “esquerda” já está gasta e em extinção. Agem muitas das vezes como dinossauros de pequeno cérebro.
Outro fato visto em Várzea é a militância política dos partidos de “esquerda” se confundirem com os cargos comissionados. Cargos este que são muitos na cidade.
Para quem não sabe os cargos de comissão são ocupados por pessoas que não possuem o concurso público, são nomeados pelo chefe do executivo, o prefeito, em diversos setores. Nesta administração do PT os candidatos à vereador que tiveram mais que uma certa quantidade de votos já estariam empregados segundo comentários que ouço.
De qualquer forma cargos de comissão e militância política não combinam, além de prejudiciais, são desgastantes e não levam nada à lugar nenhum. Pois trata-se de interesses particulares, muitas vezes financeiros e não sociais, muito menos comunitários.
Ao invés de unir, separam, ao invés de fazer acordos, fazem manifestos burros e sem fundamentos. Pergunta-se: Onde é que fica o engajamento político, social e democrático?

Diego é estudante de Direito da FADIPA-Jundiaí e
morador de Várzea Paulista
www.diegombueno.blogspot.com

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