terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MALDITA BOLINHA - RIO DE JANEIRO: DO CAOS AO DESESPERO!

Ultimamente o Estado do Rio de Janeiro não tem sido poupado de acontecimentos desoladores e de destruição.
Desde o início do ano, fatos não dão trégua a fluminenses e cariocas, em Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e demais cidades da região serrana sofreram com enchentes e deslizamentos, até a última notícia, 872 mortos e 418 desaparecidos, o que se contabilizaria 1.390 pessoas, caso confirmassem os desaparecidos.
Situação de muita tristeza para muitas famílias, uma verdadeira tragédia!
foto: G1
Como já não bastasse a guerra civil que o Estado vem passando nos morros, no combate ao tráfico e o domínio dos bandidos, que sitiaram o Rio de Janeiro de ponta a ponta, tiroteio, balas perdidas, assaltos, chacinas, enfim, como se já não fosse o suficiente toda a violência e o despreparo da manutenção da segurança pública, fazendo com que pessoas de bem se sintam de mãos atadas aos ataques frenéticos dos ‘donos da boca’.











A polícia precisando se utilizar de materiais bélicos e tanques de guerra, mobilizando o exército, a marinha e até a aeronáutica...
foto: capturada no semnocao.blogspot.com
Como se tudo isso fosse pouco,vem a catástrofe natural, promovida artificialmente durante décadas e explosões demográficas, anos de despreocupação ambiental e a ‘vista grossa’ das autoridades no planejamento do crescimento desenfreado da população, que agora, notícia desta semana: Constroem barracos até dentro do Jardim Botânico!
foto: Daniel Carvalho de Mello/VC G1
Até que ponto o Rio de Janeiro seria atingido?Até no samba!
Ontem o fogo que ‘lambeu’ a cidade do samba, levou com sua ‘saliva infernal’, todo o trabalho de um ano inteiro de três das principais escolas de samba do Rio, Grande Rio, Portela e União da Ilha.
Carros alegóricos, fantasias e adereços multicoloridos se tornaram cinzas aos milhares. Seria uma maldição, uma cortina negra de fumaça às sete horas da manhã na região portuária da cidade maravilhosa? Nem tanto, nem pouco, a fumaça era o aviso do fogo e das explosões nos pavilhões de guarda do samba carioca.

Ao nos aproximarmos da Copa (2014) e das Olimpíadas (2016), vemos a cidade sede (Rio de Janeiro) sofrer o mais intenso desespero da destruição e da desolação humana. Será mesmo que este é o local escolhido, seriam estes, avisos para desistir?
Pessimismo de lado, coincidentemente, desde o dia em que atiraram a primeira pedra, digo, uma ‘bolinha de papel’, as coisas não vão bem para o Rio de Janeiro, maldita bolinha.

Diego Martins Bueno,
presidente da JPSDB Várzea Paulista.

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